domingo, 10 de abril de 2011

Pelos Bares que Andei (No Recife)

Nunca fui um boêmio, na ascepção da palavra como definiu o ex-ministro Gustavo Krause nos 10 mandamentos do boêmio; mas em tempos remotos costumava frequentar bares que hoje só restam lembranças. Este tempo foi em meados dos anos 80, onde no auge e na inquietação dos tempos de estudante, gastava tempo jogando conversa fora, dentre outros atrevimentos.

O Bar Real em Casa Forte sempre reunia uma boa galera. Sem sofisticação nenhuma, tinha sempre alguém pra encontrar.
Depois do Escuro - Graças, neste escutávamos um bom Rock e, na penumbra respirávamos uma atmosfera de conquistas; Era a melhor pedida nos domingos à noite pra fechar o final de semana; foi um dos meus preferidos.
Cantinho das Graças - Graças, assim como no Bar Real em Casa Forte era um bar simples bem localizado e pra fugir dos arroxos.
El Bodegon - Graças, de inspiração cubana; lá apreciávamos um "mojito" original e fazíamos inferências sobre os costumes do lugar, inspirados numa boa música. Depois se mudou pra Olinda onde já não frequentei;
Bar da Tripa - Cidade Universitária, outro refúgio. Apesar de poucos registros, sempre foi uma alternativa para os 2 primeiros anos de faculdade;
Bar do Abacaxi - Cidade Universitária, tradicional pelo forró das sextas-feiras em final de tarde e só neste dia e horário frequentava, daí já começávamos a subir o nível de álcool no sangue;
Bar de Química - Cidade Universitária (Nome duvidoso), sempre uma alternativa quando o Bar do Abacaxi não comportava mais;
Sushi Bar - Ilha do Retiro, o Bar que ficou marcado pela popularização de músicas (hinos) de Eric Clapton como "Cocaine" e "I Shot the Sheriff"; a galera cantava em cima das mesas ao som de uma banda ao vivo;
Fundo do Poço - Poço da Panela, bar escondidinho mas sempre bem frequentado;
Espirito da Coisa - localizado no bairro da Torre, depois (ou antes) funcionou a Catedral da Seresta. Era um lugar onde tinha uma área pra dançar ao som de um rock do momento, tipo Ultraje a Rigor;
No Meio do Mundo, na Madalena, tradicional de azaração...nunca fui bom nisso !
Hoje, não tenho marcas de bares recentes, pois a boemia ficou pra trás. Dos citados acho que só restam os que dão suporte aos universitários da UFPE.