Do JC 03/10/2012
Transnordestina, Rnest, petroquímica e transposição são alguns dos projetos atrasados e cujos orçamentos só aumentam
"Estamos falando de uma obra de grande complexidade e que enfrentou uma série de dificuldades, desde projetos básicos que não condiziam com a execução até desistência das construtoras de concluir seus lotes", lamenta Bezerra Coelho, apostando que até janeiro do próximo ano, os trechos parados serão relicitados e voltarão a funcionar.
Pelas contas do ministério, apenas 40% da obra foi executada. Hoje, cinco dos 14 lotes em construção estão paralisados. A obra, considerada estratégica para melhorar o abastecimento de água e irrigar a economia do Nordeste, já sofre com a destruição de alguns trechos. Placas dos canais estão quebradas e o mato cresce.
A Rnest foi apontada pela própria presidente da Petrobras, Graça Foster, como exemplo a não ser repetido. O custo da obra foi multiplicado quase por dez, desde que foi iniciada em 2005, passando de US$ 2,5 bilhões para US$ 21,3 bilhões. A construção se arrasta e é palco de conflitos trabalhistas. Em agosto, durante um movimento grevista, sete ônibus foram incendiados e a obra ficou 20 dias paralisada. A inauguração inicial marcada para 2010 vai ficar para novembro de 2014. O cenário se repete na PQS, que só entrará em operação em agosto de 2013. A Transnordestina, aguardada para outubro deste ano, teve cronograma reprogramado para dezembro de 2014.
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